UNICIDADE DIVINA 
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UNICIDADE X TRINDADE
UNICIDADE X TRINDADE

SAIBA TUDO SOBRE A DOUTRINA DA UNICIDADE E o que BÍBLIA REALMENTE ENSINA


Apresentação:

Ao tomá-lo em suas mãos, você perguntará, vale a pena ler este livro? Este Livro constitui um laborioso estudo e pesquisa feitos ao longo dos anos, ininterruptos de oração, jejuns, lágrimas, sacrifício e muito temor de Deus para que pudesse chegar em suas mãos como uma ferramenta poderosa e com a Bíblia Sagrada e realmente dizer; "Este não é um livro qualquer".
Não vem para polemizar ou diminuir, mas sim para trazer uma verdadeira REVELAÇÃO e LUZ da verdade através da Bíblia e a história da igreja do Senhor.
o meu maior desejo é que este livro possa abrir os olhos para a unicidade de Deus com exposição de FATOS que são aqui narrados. Este livro lhe fará refletir as próprias palavras de Jeová Raha (Sl.23.1), do Deus conosco (Mt. 1.23) e como diz em Isaias 32.6.
A igreja do Senhor não precisa de um novo evangelho ou de uma nova revelação, como a igreja da nova era, mas sim da PURA VERDADE, do puro evangelho da mensagem antiga da igreja fundada por Jesus no dia de Pentecostes da igreja Apostólica da doutrina sadia.
Quem o ler com um coração sincero, receberá a benção e seus olhos serão abertos das escamas das tradições e doutrinas de homens, e entrarão para a luz da REVELAÇÃODA UNICIDADE DE DEUS e de Seu nome, que é o nome da sua família a qual toma Seu Nome nos Céus e na terra.
Leia, releia, estude, medite, ore para que o Espírito Santo do Senhor que guia toda a ciência e verdade se revele a você com a mais absoluta clareza.
Sem dúvida este Livro virá a servir de estudo a milhares que com o coração sincero buscam se aprofundar nas verdades contidas na Bíblia Sagrada. Parabéns por esta obra grandiosa.

Prefácio:
Desde a criação do mundo, satanás tem lutado contra a obra de Deus; sempre quando Deus fazia alguma coisa, ele procurava, destruir ou mudar, por exemplo: Deus fez o homem perfeito e puro, satanás através da sedução, do engano e da mentira, levou o homem a pecar, destruindo assim a imagem incorruptível conforme Deus o tinha criado mudando o destino da humanidade. Outro exemplo foi quando Abel oferecia um sacrifício que agradava a Deus, satanás foi e incitou Caim a matá-lo. E ainda um terceiro exemplo foi no deserto quando Moisés ficou ausente do povo na presença de Deus, durante quarenta dias, satanás usando suas estratégias levou o povo à prostituição e à idolatria. Em toda a História eclesiástica o inimigo sempre tentou destruir, corromper e contaminar o povo de Deus, e muitas vezes infelizmente obteve êxito. Ao estudar sobre a história da cristandade até o presente, claramente vêem as mesmas astutas ações satânicas, perseguindo a igreja de Cristo. A pergunta é: Qual é a estratégia do inimigo? Temos como resposta - A infiltração e a substituição.

Investigando a história da igreja, constatamos que houve grandes controvérsias doutrinárias nos primeiros dois séculos da existência da igreja. A tentativa de alguns líderes religiosos da época por solucionar essas divergências ideológicas que ameaçavam o cristianismo com uma completa desintegração doutrinária: acabaram por desviar a igreja dos verdadeiros ensinamentos que Cristo comissionara aos seus apóstolos.
Ao compararmos as igrejas na atualidade, verificamos que as mesmas controvérsias doutrinárias as quais estão relacionadas entre a doutrina da Trindade que apresenta três pessoas distintas na divindade e a Unicidade que afirma a existência de um único Deus em três manifestações, continuam a subdividir a igreja em nossos dias. Para melhor compreensão e esclarecimento da doutrina cristã, focalizaremos o período da história da igreja que trouxe tantas mudanças a sã doutrina, e buscaremos na fonte que nos trará o esclarecimento e o conhecimento da verdade, fonte esta que são as Escrituras Sagradas.
A meta deste livro não é meramente ensinar o dogma de uma denominação, mas sim revelar as mudanças que houve na doutrina apostólica, trazendo acréscimos na teologia Cristã com interpretações Filosóficas e Ontológicas; como também mostrar o que a Palavra de Deus realmente ensina. Meu desejo é que cada pessoa estude o conteúdo deste livro com oração, comparando os pontos de vista expressados com a Bíblia. Ao mesmo tempo peço a Deus que unja e ilumine a mente do leitor diante do conteúdo deste e dos textos bíblicos que serão usados, para que se possa entender corretamente sua revelação. A letra mata, mas o Espírito vivifica (II Cor 3:6).

O Espírito de Deus nos ensinará e nos guiará em toda a verdade (João 14:26; 16:13). Tenho certeza que este livro saciará aqueles corações

O PERÍODO DO GRANDE DECAIMENTO

A infiltração e substituição foram as estratégias que Satanás usou para atingir os ensinamentos de Cristo, confundindo a fé Cristã. Todos sabemos que Jesus foi a fonte viva da inspiração pessoal, da qual se originou o Cristianismo. Seus discípulos, especialmente os Apóstolos continuaram sua grande obra no poder do Espírito Santo, que trabalhava dentro deles guiando-os em toda verdade. Como o próprio Apóstolo Paulo afirmou, "... anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;" 1 Cor.2:1 e 4 e ainda, ". . . não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade." II Cor.4.2. Mas depois da morte de todos os Apóstolos, gradualmente a verdadeira inspiração se tornou rara e aumentou a inspiração falsa, a inspiração do intelecto. Paulo já tinha advertido contra os perigos do psiquismo usurpar o lugar da inspiração verdadeira. Isto deu forma a um grande perigo para a Igreja, quando tantos reivindicaram a experiência de verdades espirituais que se debatiam com interpretações, ideologias, ensinamentos que se originavam somente do intelecto, ou para ser mais claro, da inteligência humana. O pior de tudo era que os homens, diante da extravagância da falsa inspiração, e sentindo a incapacidade de distinguir entre o verdadeiro e o falso, procuraram dogmas já formulados que ocupassem o lugar da inspiração Espiritual.
Dos anos 150 d.C. em diante já não se falava mais nas manifestações do Espírito Santo, como experiência espiritual e pessoal na vida dos crentes pelo motivo de infiltração de práticas contrárias à palavra de Deus, e passaram a cristalizar suas doutrinas, e a formular intelectualmente suas crenças. Com o nascimento da doutrina do intelecto e do dogma, apareceram a intolerância e o sectarismo - o culto à forma em vez do culto ao Espírito.
A Igreja estava subdividida com vários tipos de ensinamentos assim chamados de heréticos. Os defensores da ortoxia enumeravam e refutavam as heresias, fazendo nascer argumentos teológicos abstrusos e sutilezas de definição metafísica. Infelizmente esta parte da Teologia Cristã nasceu não da inspiração, mas da contestação; seu caráter era defensivo e negativo e faltava-lhe aquele elemento construtivo, a manifestação e inspiração do Espírito Santo que os guiaria em toda verdade conforme lemos em João 16:13 "... aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;...".
No período do grande decaimento que se estendia do final do século II ao III, novas filosofias e ensinamentos já estavam abalando a igreja. Rituais da lei introduzidos, credos e doutrinas dos homens estavam combatendo a sã doutrina, como disse o apóstolo Paulo: "Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias rias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (II Tm. 4: 3,4). Já estava sendo ministrado, em alguns lugares o batismo de criança e o batismo por imersão sendo substituído pelo batismo por aspersão.
Convém, desde logo chamar a atenção para a profunda diferença existente entre o caráter das doutrinas do oriente e as que se desenvolveram no ocidente.
A expansão do cristianismo na bacia do mediterrâneo fez -se, na atualidade, com o emprego do grego para exprimir sua doutrina. Ireneu, apesar de viver na Gália, era portador da tradição oriental e escreveu em grego. Não obstante, à medida que o cristianismo se difundia e se instalava na parte ocidental do império, levava a formação de uma teologia ocidental, cada vez mais distinta da orienta;, a primeira de caráter mais jurídico, institucional e realista, centralizava-se sobre problemas que dizem respeito mais de perto à vida cristã prática: o homem, a liberdade, a graça, a predestinação, a fé e as obras, etc... ; a segunda girava-se em torno de altos problemas especulativos e místicos: são principalmente as doutrinas Cristológicas e Trinitárias. (1)

 

 

CONTROVÉRSIAS DOUTRINAIS EM ROMA

Como capital do império, Roma era o centro onde se encontravam todos os inovadores e discutiam-se os grandes problemas que começavam a agitar a cristandade. Limitar-nos-emos a expor a questão das relações entre Deus Pai e Jesus Cristo, que emergiu com particular acuidade. Achar a solução ao problema em pauta: como entender a existência de dois seres divinos, quando a divindade era uma por definição?
O monarquianismo dinâmico, pregado em Roma por Teodoto em finais do século II, oferecia ao problema uma resposta muito simples. Segundo ele, Jesus era meramente um homem sobre quem descera a Cristo no momento do batismo no Jordão. A posição desta teologia, quanto a Jesus, era que declaravam-no um ser inferior e subordinado a Deus. Teodoto foi excomungado, mas sua doutrina perdurou até cerca de 235d.C. Tratava-se da retomada do adocianismo; Porém essa teologia entrava em contradição por demais flagrante com a tradição do cristianismo primitivo, que situava Jesus Cristo na esfera divina.
O monarquianismo modalista deu sua resposta de acordo com a sua doutrina cuja afirmação fundamental consistia no seguinte: que o Pai e o Filho são apenas dois modos de existência do mesmo ser, duas formas diferentes sob as quais se apresentava um Deus Unico. Os representantes dessa doutrina foram Praxéias, Noeto, Sabélio, Epígono, Cleomenes, Marcelis de Ancyra e Comodiano.Cada um desses mantiveram a convicção da deidade plena de Jesus Cristo e que não havia nenhuma distinção de pessoas na deidade. Do nome de Sabélio derivou a designação sabelianismo dada por vezes a essa doutrina.
A teologia de Hipólio situa-se entre essas duas respostas, caracterizando-se como uma tentativa de manter a multiplicidade das pessoas divinas sem atentar contra a unicidade de Deus. Para tanto, retornou a doutrina de Logos, antes desenvolvida pelos Apologistas e por Ireneu: embora no princípio Deus estivesse sozinho, trazia em si o Logos, sua razão; no momento da criação, engendrara seus Logos, para que se torna-se o artífice dessa criação: mais tarde o Logos encarnava-se, tornando-se realmente o filho de Deus. Se o monarquismo (único Deus) fora censurado por negar a multiplicidade das pessoas divinas, Hipólito foi acusado de ensinar a existência de dois deuses (diteismo), já que, visando defender a multiplicidade das pessoas, arriscava-se a negar a unidade divina (monoteísmo). Além disso, deve-se assinalar o caráter claramente subordinacionista da doutrina de Hipólito, pois nela o Logos , era de fato apenas uma divindade secundaria e inferior.(2)
Como vimos, havia muitas controvérsias doutrinárias acerca da natureza de Deus e a relação entre o Pai e o Filho. Muitos aceitam a definição tradicional do cristianismo, apresentado pela doutrina da Trindade. Porém, nos primeiros séculos do cristianismo, esta formulação de nenhuma maneira significou a resposta definitiva. Na realidade, A Nova Enciclopédia Católica diz que no segundo século d.C. "uma solução Trinitária ainda estava no futuro" e esse dogma Triitário "não foi solidamente estabelecido... antes do fim do quarto século"(3). O próprio fato de haver necessidade dos antigos católicos terem de realizar repetidas vezes concílios sobre a mesma questão básica (Nicéia - 325; Constantinopla - 381; Efeso - 431; Calcedônia - 451) demonstra amplamente que não havia solidez na doutrina da Trindade. Acredito que a luta era por tentar entender e expressar em termos filosóficos e ontológicos gregos a experiência cristã da irresistível confluência do humano e do divino em Jesus de Nazaré (Yeshua ha Notzri).


A TEOLOGIA AFRICANA.

Na passagem do século II ao III, surgiu na África a primeira teologia ocidental de expressão Latina. Foi obra de Tertuliano, que estabeleceu seu vocabulário e suas formulações iniciais.
Tertiuliano retomou a tradição dos apologistas gregos que defendiam a tolerância do cristianismo pelo Império. Nas suas conclusões teologicas, em especial nas questões trinitárias e cristológicas. Cunhou e empregou pela primeira vez a palavra trindade, a tri unidade de pessoas, afirmou que a unidade de Deus é indivisível, embora distribuída em três pessoas numericamente distintas, E que cada uma das pessoas desta trindade é Deus, visto que da mesma substância dando início assim a pronúncia Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Tais palavras infiltradas por Tertuhano se tornariam o vocabulário da teologia latina, no futuro.

Tertuliano também escreveu uma obra chamada "prescrição dos hereges", cujo titulo se afasta tanto quanto possível do ensinamento de Cristo sobre o amor e a tolerância. Tanto Tertuliano, como Irineu e o aluno deste, Hipólito, eram os mais notáveis expoentes do dogmatismo defensivo e as vezes ofensivo, que ao refutar as chamadas heresias perdia de vista os ensinamentos vivos de Cristo e lançava os fundamentos de uma ortodoxia intolerante , destinada a obscurecer a verdade viva da inspiração Crista.

O essencial do ensinamento de Cristo obscurecido pelo não essencial e dogmático. Ambos declaravam como se a forma de crer que eles apresentavam fosse o ensinamento original de Cristo e a crença universal da Igreja, onde quer que existisse. (11)

Tertuliano usava a objeção mais comum feita contra o monarquianismo modalista chamando-a de doutrina Patripasiana; quer dizer, ela implicava que o Pai sofreu e morreu. Na verdade Ele foi o primeiro em acusar aos modalistas, interpretando o modamismo a significar que o Pai é o mesmo que o Filho. Mas isto significaria que o Pai morreu, uma impossibilidade clara. Deste modo, Tertuliano buscava ridicularizar e refutar ao modalismo, Mas os historiadores aceitando a discussão de Tertuliano como a verdade, identificaram a doutrina do modalismo como Patripasianismo. Porém, Praxeas exphcou que enquanto Jesus era o Pai encarnado, Jesus morreu quanto a Sua humanidade, como o Filho. Evidentemente Sabélio negou a acusação de que o modalismo era a mesma coisa que o Patripasianismo. (12)

O debate inteiro pode ser solucionado facilmente se for reconhecido que o modalismo não ensinava, da mesma maneira que Tertuliano concluía que o Pai é o Filho, mas que o Pai está no Filho. Como Comodiano disse, "o Pai entrou no Filho, um Deus em todos os lugares"(13), De um mesmo modo, Sabélio explicou que o Logos não era o Filho mas que era vestido pelo Filho (14). Outros modalistas explicavam que o Filho sofreu, enquanto que se compadeceu o Pai ou "sofreu com o filho"(15), Ao dizer isto eles queriam dizer que o Filho, o homem Jesus, sofreu e morreu. O Pai, o Espírito de Deus dentro de Jesus, não poderia ter sofrido nem ter morrido em qualquer sentido físico, mas, no entanto Ele deve ter sido afetado ou participado no sofrimento da carne. Por conseguinte, Zeferino disse, "conheço a um só Deus, Jesus Cristo, e aparte dEle não conheço a nenhum outro que nasceu ou que poderia sofrer.. .Não era o Pai que morreu senão o Filho"(16). Destas declarações. Parece estar claro que os modalistas mantiveram que o Pai não era carne mas que o vestiu ou Se manifestou em carne. Só morreu a carne , mas o Espírito eterno não morreu. Portanto, o Patripasianismo é um termo enganoso e incorreto que não se pode usar para definir ao monarquianismo modalista. (Veja mais sobre Tertuliano e sua crença no Capítulo 3).

A FILOSOFIA MÍSTICA CHEGAA IGREJA CRISTÃ

Através da história vemos como a filosofia grega, egípcia e asiática, procuravam se misturar com os ideais Cristãos, Com o passar do tempo, isso acabou por acontecer. Por muitos e diferentes canais, chegou o Neoplatonismo a Igreja Cristã. A filosofia do misticismo encontrada em Plotino aclamado como " Pai do misticismo", de muitos modos influenciou a teologia Cristã. Para dar apenas um exemplo, éem Plotino que primeiro foi encontrado uma exposição, dotada como inteligível acerca da Trindade, e é nele que se lê sobre o Filho que precede do Pai e , todavia, da mesma substância que o Pai. As discussões teológicas do Concílio de Nicéia certamente adquiriram inspiração com os ensinamentos de Plotino. Durante vinte seis anos, ensinou em Roma, onde veio a morrer no ano 270 d.C. Em seus escritos se encontrava muitos ensinamentos que são proclamados pelo movimento da "Nova Era".

No ramo alexandrino da escola, encontramos as doutrinas de Plotino expostas pelo grande filósofo do sexo feminino, Hipátia, e seu discípulo, o bispo cristão Sinésio; a escola ateniense produziria o gênio de Proclo que, pelos seus escritos, e pelos de seu seguidor Dionisio, o Areopagita, influenciaria a teologia cristã dos tempos vindouros. Mais importante que tudo, talvez, foi a introdução das idéias neoplatônicas por meio da obra de Agostinho. Foi nos escritos neoplatônicos que Agostinho (mais conhecido como Santo Agostinho) primeiro achou satisfação e, embora mais tarde o Cristianismo se tenha tornado para ele a verdade suprema, permanece em seus escritos a influência platônica. No entanto, a obra de Agostinho a respeito da Trindade é distintamente plotiniana quanto ao seu caráter; a exemplo de Plotino Agostinho deriva a Trindade, no homem, da Divina Trindade e ainda alcança a compreensão da Trindade superior por Sua manifestação em sua própria consciência. A descrição feita por Agostinho sobre a Caminho místico e o estado de União , em suas Confissões , assemelha-se em todos os pontos ao que se encontra em Plotino. Nem foi Agostinho o único entre os místicos cristãos que encontrou uma linguagem apropriada às suas experiências nos escritos de Plotino e de seus discípulos. Poderíamos citar uma longa lista de nomes, desde Basilio, Gregório de Nissa e Genádio até Escoto Erigena, Mestre Eckhardt e Tomás de Aquino. (17)

Will Durant escreveu: "O paganismo assumiu muitas formas no século IV: mitraísmo, neo platonismo, estoicismo, cinicísmo e cultos locais à deuses dos campos ou das cidades. O mitraísmo havia perdido terreno, porém o neoplatonismo constituía ainda uma forma na religião e filosofia. As doutrinas às quais Plotino havia dado uma forma sombria - a de um espírito trino (Trindade) que encerrava toda a realidade, a de um Logos ou divindade intermediária que tinha feito o trabalho da criação.. ."(l8) Portanto, em grande partes das explicações da doutrina da Trindade encontramos vestígios de referências diretas às fontes neoplatônicas. Poderíamos dizer que as doutrinas de Plotino se tornaram a roupagem de todos misticismo intelectual e, ainda que a experiência mística se situe além das palavras, qualquer tentativa de descrevê-la reverterá necessariamente àquele que é chamado de Pai do Misticismo Cristão.




DE CONSTANTINO AO CONCÍLIO DE NICÉIA

Constantino, Imperador pagão, político e ambicioso cujo interesse primordial era o poder, prestava culto a Hércules, depois passou a praticar o culto a Apoio, Sol invíctus, o qual disse ter tido uma visão na Gália no interior de um templo dedicado a Apoio, no verão de 310.

As razões que levaram Constantino a optar pelo Cristianismo foram pessoais e políticos. Sendo mais supersticioso do que religioso e mais temeroso perante o poder do Deus dos Cristãos do que movido por quaisquer ensinamentos religiosos, ansiava por identificar qual, dentre os deuses da época, era a "Máxima Divindade". Apoiar uma religião já amplamente estabelecida era um meio de impor unidade ao seu império periclitante.

A conversão formal de Constantino ao Cristianismo era motivada pela intenção de usar o cristianismo para fins politicos. Como oportunista teve grande sucesso. Como o Cristianismo já estava enraizado sob o sangue dos mártires da Igreja, Constantino assumiu uma atitude de franca proteção ao cristianismo, manifestando interesse na medida exata em que este poderia favorecer seus planos e contribuir para sua ascensão ao poder supremo. O objetivo de granjear para si o apoio dos cristãos residentes em Roma explicava porque em 312, ordenara que se aplicasse nos escudos dos soldados o signo da cruz, que os cristãos poderiam tomar como seu. De cunho tanto pagão quanto cristão, poderia fornecer a base religiosa para alicerçar o domínio universal.

Como pagão não queria deixar as práticas pagãs e ao mesmo tempo queria conquistar a confiança dos cristãos. Para conciliar a situação se esforçou para consolidar uma religião única, agrupando crença ou doutrinas, do judaísmo, paganismo e Cristianismo. Isto foi aceito igualmente por Cristãos e pagãos.

A Igreja que estava já sofrendo com as heresias que permearam sobre os ensinamentos, com a união de Constantino ao Cristianismo, levou-a a mergulhar na escuridão afastando-se com a verdadeira doutrina e entrando com a infiltração da Idolatria e práticas pagãs completamente contrárias aos ensinamentos e doutrinas da palavra de Deus.(1)

INFILTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO.

A partir do Concilio de Nicéía, em 325, ouve muitas infiltrações e substituições no que se refere a respeito de prestação de culto e adoração, no meio de um panteão de deuses a religião de Roma confundiu-se mais ainda com aumento de adeptos, em particular os "cultos de mistérios" de Mitra, Cibele e aveneração de Apoio, o deus - sol. Mitra era adorado como criador e protetor da vida, Cibele era considerada como mãe dos deuses e dos homens e Apoio o deus -sol era o senhor do destino de Roma. A atração universal do cristianismo ajudou a suplantar, substituir ou infiltrar de forma camuflada no Cristianismo, o paganismo, tal como segue: Mitra foi substituído por Deus Pai criador, Cibele considerada mãe dos deuses e dos homens foi substituida pela Virgem Maria, e Apolo adorado como sol invictus por Constantino foi substituído por Cristo. Para Constantino o sol tinha-se rivalizado com Cristo e por isso a festa do Sol invictus que era celebrado a 25 de dezembro desde 274 foi retomada pela Igreja Católica como data para celebrar o nascimento de Cristo, por que desejava aproveitar a popularidade da data como um meio de atrair mais adeptos para a religião.

Constantino tinha mistificado a Igreja, e grande parte dos cristãos de Roma prestavam homenagem a ele. Fez construir uma grande coluna de Apolo, na qual o rosto da estátua fora alterada para representar o seu. Ali ficou ele com todos os atributos, e honras, para ser adorado pelos pagãos mitraístas e Cristãos ao mesmo tempo.

O Cristianismo era uma religião oriental, A filosofia grega dera-lhe uma forma aceitável a Europa. Os Mistérios ofereceram o quadro de referências espirituais do Cristianismo, assim como a Grécia ofereceu sua estrutura mental, e Roma, a física (sobre a Trindade).

O Imperador Constantino dedicou a grande cidade de "Nova Roma que é Constantinopla" a Santíssima Trindade e a Mãe de Deus. O assunto abordado aqui é encontrado na história do Império Bizantino que é chamado de história de infiltração de idéias orientais, até colorirem as tradições da Grécia e Roma e da reação periódica a essa infiltração. A respeito dela, as tradições grego-romana perduraram at final. (2)

É importante enfatizar que nenhum historiador tem certeza da conversão de Constantino ao Cristianismo pelo fato de nunca ter mudado de vida e atitude diante de sua nova crença.


A DOUTRINA DA UNICIDADE NÃO NEGA O FILHO

Na grande batalha da doutrina trinitariana por tentar condenar a Unicidade, uma de suas acusações é: a doutrina da Unicidade é doutrina do Anticristo por que negam o Filho. Mas isto não é verdade. Creio que a esta altura da leitura, meu querido leitor já esta ciente que a doutrina da Unicidade não nega o Pai e nem o Filho. Ademais, a própria Escritura nos ensina que quando confessamos o Filho temos tanto o Pai quanto o Filho. Esse é um dos motivos porque invocamos o nome que o Filho recebeu no batismo. Vejamos o que nos diz 1 João 2:22,23: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Paz; e aquele que confessa o Filho, tem também o Pai", e também II João 9: "...quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho".
Portanto, ao confessarmos Jesus, confessamos o Filho e também o Pai. Ele mesmo disse em João 14:11: "Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim...” e também em João 10:30:
“Eu e o Pai somos um”. Nós temos a revelação de Jesus conforme disse em Mateus 11:27: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar ".
Nós não negamos o Filho em nada e principalmente no batismo. Nós confessamos e invocamos o seu nome. Pois herdou um nome que é sobre todo o nome, e é somente neste nome que há remissão de pecados conforme Lucas 14:47 que diz: "E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém " e também I João 2:12 que diz: "Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados ".
Nós honramos tanto o Filho que não negamos o nome nem no batismo. Pois sabemos que ao invocar o nome do Filho no batismo, estamos honrando tanto o Filho quan o Pai, pois o Filho recebeu o nome do Pai (Jo 5:23; 17:6, 26 Filp 2:9; Col 3:17; Heb 1:4).
Nós cremos no Filho, pois crer no Filho é crer no Pai, e quem vê o Filho vê não o Filho mais vê o Pai e ainda quem recebe o Filho recebe o Pai (João 12:44,45; 13:20).


QUEM VOLTARÁ NAS NUVENS DO CÉU COM TODOS SEUS
SANTOS?


Sinto um gozo transbordante em meu coração, quando penso na volta do Senhor Jesus; não somente pelo fato de o aguardar para a salvação (Heb 9:27) como também será um dia de revelação. Pois neste dia todos saberão quem realmente Jesus é. Em Mateus 25:31 esta escrito: "E quando Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória"; e II Tessalonicenses l:7 que diz: "E..quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder". Comparemos estes versículos com Zacarias 14:5 quando diz: “. ..então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor", e também o versículo 9 - "E o Senhor será rei sobre toda a terra: naquele dia um será o e um será o seu nome".
Este dia será um dia de revelação (1 Pe 1:7 c 13); será um dia conhecido do Senhor (Zac 14:6,7; Apoc 22:4,5); será o dia da gloriosa aparição do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tt 2:13); é chamado a vinda do dia de Deus (II Pe 3:12). Quando Jesus aparecer nos ares, vai ser mostrado o Único Poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:14-16) e estaremos diante de nosso Deus e Pai que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (1 Tes 3:11 e 13). Em I Tessalonicenses 4:16 nós lemos: ‘Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com VOZ de arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.
Portanto, Jesus é o Senhor Deus Todo-poderoso que era, que é, e que há de vir (Apoc 1:8; 4:8;11:17). Nós lemos em Atos 1:11: “ ... Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em rima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir", e também Hebreus 10:37: “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de rir virá, e não tardará”. Com isto podemos dizer “Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc 22:20).

UMA ÚLTIMA ANÁLISE DAS DUAS DOUTRINAS:
A TRINDADE E A UNICIDADE

TRINDADE:

Por última análise da doutrina da Trindade como já vimos, foi formulada nos primeiros tempos da igreja Católica Romana. Também constatamos que há confusão e contradição nessa doutrina que foi criada pelo homem numa mentalidade Ontologica e Filosófica. Ademais, tem deixado muitas perguntas sem resposta. A tentativa, por parte dos que creem na Trindade, de responder as questões, tem deixado muitas confusões na mente das pessoas. Irei mencionar apenas algumas das questões que não se encontram respostas para esta doutrina. Basta examinar o credo de Atanásio para concluir que esta doutrina apresenta definições confusas.
Enquanto escrevia este livro, recebi em minhas mãos a revista Chamada da Meia-Noite de novembro de 2001, que tinha como título ‘A Mulher Montada na Besta’. Um dos tópicos comentado era ‘A Paganização do Cristianismo’, que dizia o seguinte:
“Quando o Imperador Constantino supostamente tornou-se cristão, no ano 313 (algo que, na verdade, foi uma astuta manobra política), deu liberdade aos cristãos e deu status oficial ao cristianismo conjuntamente com o paganismo. Uma vez que a Igreja agora se tornara uma instituição religiosa absorvida pelo Império, Constantino, como imperador, precisava ser reconhecido como seu líder “de facto ". E como tal, ele convocou o primeiro concílio ecumênico, o de Nicéia, em 325, estabeleceu os assuntos a serem tratados, fez o discurso de abertura e o presidiu, não estando interessado na verdade do Evangelho, mas sim na unificação do seu império. Carlos Magno fez algo semelhante no Concílio de Chalon, 500 anos mais tarde. Constantino foi o primeiro ecumenista e introduziu o erro numa Igreja cristã já cansada de tanta perseguição.
Ao mesmo tempo em que dirigida a Igreja cristã, continuava encabeçando o sacerdócio pagão, celebrando cerimônias pagãs e endossando a edificação de templos pagãos, mesmo depois de começar a construir as primeiras igrejas cristãs.
Como chefe do sacerdócio pagão, ele era o Pontifex Maximus (sumo pontífice) e precisava de um título semelhante como cabeça da Igreja Cristã. Os crlstaos o honraram com o título de “bispo dos bispos”, enquanto Constantino preferiu dar a si mesmo o título de Vicarius Christ (vigário de Cristo). Ele queria dizer que era um “outro Cristo”, agindo no lugar de Cristo. Quando traduzido para o grego, podemos ver que Vicarius Christ significa literalmente Anticristo. Constantino era o protótipo do Anticristo profetizado na Escritura, o qual ainda está por vir.
Na Idade Média os bispos de Roma começaram a afirmar que eram os novos representantes de Cristo na terra. Exigindo que a Igreja do mundo inteiro ficasse sujeita ao seu governo, proibiram qualquer bispo de ser chamado “papa” (papai) e tomaram para si mesmos os três títulos de Constantino: “Pontifex Maximus, vigário de Cristo e bispo dos bispos, títulos que usam até hoje.. .0 reavivamento da religião de Roma será, sem dúvida, uma mistura de cristianismo e paganismo, como aconteceu sob Constantino e continuou daí por diante.” (1)

Esta mais do que provado que as origens dos Credos a partir do Credo de Nicéia, s e formulou de rituais e filosofias pagás, abrindo caminho à ação degradante e destruidora da verdadeira crença cristã. Foi então que veio a despontar no horizonte mental do Cristianismo um dos maiores erros de compreensão jamais concebidos pela mais crassa estupidez humana. Focalizando a Jesus como a Segunda Pessoa da Trindade, contida no simbólico ritual da iniciação egípcia perdendo a magnificência da verdadeira interpretação.
As ligeiras adições necessárias a intercalação desta errada teoria no Credo em formação, foram facilmente executadas e não tardou muito que começassem a ser lançadas por escrito algumas versões fragmentárias do mesmo. Assim, a opinião geralmente aceita de que o Credo é um conglomerado, que se formou gradualmente é verdadeira. Com isto é importante enfatizar que nenhum Credo formulado merece a tradição que atribui a sua autoria, aos doze Apóstolos.
O Credo formulado a partir do Concílio de Nicéia e os primitivos fragmentos constituíam recordações imperfeitas de uma tradição oral, e mostrou a sua inteira incompreensão, com o fato de lhe ter dado por fecho um anátema inteiramente estranho a seu espírito.
Todas as versões concordam em que os membros do Concílio de Nicéia eram, na maioria, fanáticos ignorantes e turbulentos reunidos principalmente na esperança de promover os seus interesses pessoais; não é de admirar que lhes tenha convindo mais, não o conceito mais amplo e sim o mais estreito, A maior parte das cláusulas ali tratada não passava de reprodução da fórmula egípcia de iniciação, que já existia há muitos séculos.
No seu todo, a doutrina da Trindade resume-se em definição, tal como segue:
“Não cremos em três deuses, mas, sim, a um só Deus. Mas no entanto, há três pessoas na divindade numericamente distintas, e cada uma delas é plena e completamente Deus, e não apenas um terço de Deus; proclamando Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Três Grandes Logoi (Espíritos), formados pelos Três Aspectos do Logos, apresentandose como a Primeira Pessoa do Logos, a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos. Assim, para nós as três Pessoas são juntamente, ‘coeternas e co-iguais, por serem a tríade superior que constitui a individualidade do próprio Logos solar. Em definição, concluem que um mais um e mais um, é igual a um. Todos devem reconhecer que cada Pessoa e por si mesma Deus e Senhor e ao mesmo tempo não crer que há três Deuses ou três Senhores. Com efeito, ‘há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra do Espírito Santo’. No entanto, estas três Pessoas são, na realidade, aspectos de uma só. Inteiramente separadas, quando consideradas como Pessoas, cada uma delas em seu próprio plano, sem se relacionarem diagonalmente, pelo menos na aparência; cada uma delas, no entanto, se relaciona, consigo mesma, perpendicularmente, no nível onde as três são uma".

Toda a tentativa da doutrina da Trindade, é de pôr a Trindade na Unidade. Quando em seus cursos e estudos lhes pedem explicações mais satisfatórias, eles dizem: Por mais esforço, que se faça, nenhuma ilustração humana pode esclarecer este ‘mistério teológico’. E ainda definem: Está inteiramente além da nossa compreensão.
Sabe por que eles dizem isto? Porque nem eles sabem.
Esta doutrina misteriosa veio da igreja Católica Romana, que nasceu da infiltração da mitologia grega e rituais egípcios (filosofias pagãs), no cristianismo. Não basta simplesmente dizer: ‘ISTO É MISTERIO’. É isto o que os padres dizem.
Procurem um padre católico, e peça para ele explicar a Trindade. Ele vai dizer a mesma coisa: “A DOUTRINA DA TRINDADE É DOUTRINA DE MISTÉRIOS”, ‘NÃO HÁ PALAVRAS PARA A DESCREVER’, ‘ESTÃO MUITO A CIMA DE NOSSO PODER DE EXPRESSÃO OU COMPREENSÃO’.
No entanto, a Bíblia diz que tudo se encerra em Jesus Cristo. Nele o mistério divino está revelado. De capa a capa a Bíblia prega a existência de um único Deus e Senhor, Criador do céu e da terra, o qual para salvar a humanidade, manifestou-se em carne, e achado na forma humana, pelo fato de ter sido gerado foi chamado de Filho, possuindo em Si mesmo duas naturezas, a humana e a divina, o qual em sua natureza divina, era o Pai da eternidade; Deus forte que para nos salvar, entregou Sua condição humana para morrer pelos fossos pecados; e depois de ressuscitar seu corpo humano, subiu ao céu vindo logo a seguir, em Espírito para estar conosco, e em nós até a consumação dos séculos. Como evidência do que acabastes de ler, compare você mesmo os textos tal como segue: Isaias 45:5,6,7,12,18,19,22,23; Isaias 46:9; Isaias 48:12; Joel 2:27; Oséias 13:4; Malaquias 3:1; Mateus 1:23; João 14:9; João 14:18; Mateus 18:20; Hebreus 9:26-28; Apocalipse 11:17; Apocalipse 4:8,9 e Apocalipse 1:18.
Muitos estão ensinando em cursos bíblicos que nas Escrituras há duas doutrinas em aparente conflito e que nada deve ser feito para descobrir qual é a verdadeira, e que devemos sustentar ambas, mantendo cada uma em perfeito equilíbrio com a outra; nos acomodando com a situação sem procurar pesquisar, a fim de sermos esclarecidos. Outros nos púlpitos de suas igrejas, em programações de radio e televisão, estão dizendo que os apóstolos estavam errados, que desobedeceram a Jesus pelo fato de terem batizado em Seu nome. Ainda Outros de forma grotescas e ignorantes proclamam que os que crêem e pregam que Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro que se fez carne, e que batizam no nome de Jesus Cristo são do diabo, anticristos, heréticos, satânicos, aberrações, etc...
Quero frisar que Os que estão dizendo tais coisas estão correndo o risco de estarem blasfemando contra o Espirito Santo, pelo motivo de dizerem que é do diabo algo que é revelado pelo Espírito Santo através das Escrituras.
Estão cometendo muitos erros desastrosos. Primeiro por dizerem que a Bíblia é discordante em suas doutrinas; segundo, por dizerem que os apóstolos estavam errados, sendo que eles pregaram e escreveram pela unção e inspiração do Espirito Santo (1 Tess 1:5; 2:3-5; II Cor 3:5,6; 4:2); e por terceiro, estão deixando muita gente com dúvidas no que diz respeito aos ensinamentos das Escrituras; porque ao dizerem que a Bíblia traz duas doutrinas conflitantes sem esclarecimento, e que os homens que as escreveram não eram :
dignos de confiança, por estarem em desobediência , conforme acham eles, colocam as Escrituras numa posição como se ela nao tivesse em total acordo em si mesma. Mas nós sabemos que não é assim porque, “toda a escrítura é divinamente inspírada “(II Tim 3:16), e que "os homens santos de Deus falararam inspirados pelo Espírito Santo “(11 Pe 1:21).

 

 

 

 

É A HORA DA VERDADE

Não podemos nos acomodar e continuar deixando que encubram a verdade com ensinamentos, que foram infiltrados na teologia cristã muito depois dos apóstolos, homens que só estavam interessados em defender seus egos filosóficos e ontológicos, aguçados por suas mentes pagãs. Esta na hora de deixarem as tradições de homens e se libertarem de toda RAIZ BABILONICA O povo de Deus precisa se separar de todo o Sistema Babilônico, e de todo o seu ensinamento. Tanto a doutrina da Trindade quanto a adoração de imagens, e tantas outras infiltrações místicas, veio deste Sistema Religioso Babilônico - a Igreja Católica Romana. Em Apocalipse 18:4, 5 esta escrito: "E ouvi outra voz do céu que dizia: Sai dela, povo meu,para que não sejas participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela ". Todos os seus ensinamento sem fundamentos, com bases pagãs, são sustentados com a palavra ‘MISTÉRIO’. Veja o que diz Apocalipse 17:4,5 sobre isto: ‘E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas, e tinha na sua mão um Cálice de ouni cheio das abominações e da imundícia da sua Prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das Prostituições e abominações da terra’:
Estes dias atrás, ouvi a respeito de uma pesquisa que declarava que muitas igrejas trinitarianas aceitariam se filiar novamente a igreja Católica, aceitando o papado como representante Supremo. Isto não é de se admirar, pois a igreja Católica Romana é a mãe da doutrina da Trindade, e é por ela que será governado o ecumenismo.

QUESTÕES QUE O TRINITARIANISMO NÃO RESPONDE

a) Quem era o Pai da criança que nasceu em Belém? A primeira pessoa o Pai ou a terceira pessoa o Espírito Santo? Pois a Bíblia diz:
“...achou-se ter concebido do Espírito Santo “ (Mt 1:18, 20; Lc 1:35). Qual deles é o verdadeiro Pai? Alguns trinitários dizem que o Espírito Santo somente foi um agente do Pai no processo da concepção - um processo que eles comparam a sembra artificial.
b) Se Deus já tinha um Filho no céu; como foi que Ele o gerou? Se desde a eternidade já existia o Filho unigênito (único gerado); como foi que isso aconteceu? Não teríamos que crer que Maria já existia também antes? Pois se já existia o Pai, o Filho, por que não a mãe?
c) Se existe três pessoas na divindade. Não teríamos que crer que há três Deuses, três Senhores, três Reis, três Espíritos e três Tronos? Pois se existes três com os mesmos atributos e são coeternos e coiguais, numericamente distintos, cada um numa função, proclamados como Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e por muitos denominados como a Primeira Pessoa do Logos; a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos ou os Três Logois sendo que cada uma das Pessoas é Senhor; tudo lá no céu não teria de ser triplo?
d) Quantos Espírito há no céu? Deus o Pai é Espírito Go 4:24), o Senhor Jesus é Espírito (II Cor 3:1 7), e o Espírito Santo é por definiçãom um Espírito. No entanto, há um único Espírito (T Cor 12:13; Ef 4:4).
e) Se o Pai e o Filho são pessoas coiguais, por que orou Jesus ao Pai? Pode Deus orar à outro Deus?
f) Do mesmo modo, como pode o Filho saber tanto quanto o Pai? (Mt 24:36; Mc 13:32)
g) Do mesmo modo, como pode ser que o Filho não tem poder se o Pai não o dar a Ele? (Jo 5:19, 30; 6:38)
h) Do mesmo modo, que os outros versículos da Escritura que indicam a desigualdade entre o Filho e o Pai? (Jo 8:42; 14:28; I Cor 11:3)
i) Morreu “Deus o Filho”? A Biblia diz que o Filho morreu (Rom 5:10). Se for deste modo, Deus pode morrer? Ou pode morrer uma parte de Deus?
j) Como pode ter um Filho eterno quando a Bíblia fala do Filho gerado, deste modo claramente indicando que o Filho teve um começo? (Jo 3:16; Heb 1:5,6).
k) Se o Filho é eterno e se Ele existia quando foi feito a criação, quem era a sua mãe então? Nós sabemos que o Filho nasceu de uma mulher (Gal 4:4)
1) Se o Filho é eterno e imutável (invariável), como pode o Reino do Filho ter um fim? (I Cor 15:24-28).
m) Se ao responder às perguntas dizemos que só o filho humano de Deus estava limitado em conhecimento e em poder, e que Ele morreu , então, como podemos falar de “Deus o Filho”? Há dois Filhos?
n) A quem adoramos nós e a quem oramos nós? Jesus disse que nós deveríamos adorar o Pai
(Jo 4:21-24), mas Estevão orou a Jesus (At 7:59,60).
o) Há três Espíritos no coração do Cristão? O Pai, Jesus, e o Espírito todos moram dentro do Cristão (Jo 14:17-23; Rom 8:9; Ef 3:14- 17), Mas há um único Espírito (1 Cor 12:13; Ef 4:4).
p) Se Jesus se senta no trono, como pode sentar-se a destra de Deus? (Mc 16:19), ou esta Ele no seio do Pai? (Jo 1:18).
q) Jesus está na Deidade? Ou a Deidade está em Jesus? Colossenses 2:9 diz que a Deidade está em Jesus.
r) A luz de Mateus 28:19, por que sempre batizavam os apóstolos os judeus assim também como os gentios em nome de Jesus, e ainda batizavam de novo quando não tinham recebido o nome? (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16; I Cor 1:13).
s) Quem levantou Jesus da morte? O Pai (Ef 1:20)?, ou Jesus (Jo 2:19-21)?, ou o Espírito (Rom 8:11)?
t) Se o Filho e o Espírito Santo são pessoas coiguais na Deidade, por que não é perdoado a blasfêmia contra o Espírito Santo e sim é perdoado a blasfêmia contra o Filho? (Luc 12:10).

u) Se o Espírito Santo é um coigual da trindade, por que sempre fala a Bíblia dEle como enviado do Pai ou de Jesus? (Jo 14:26; 15:26).
v) Sabe o Pai algo que o Espírito Santo não sabe? Se é deste modo, como podem eles serem coiguais? Só o Pai sabe o dia e a hora da segunda vinda de Cristo (Mc 13:32).
w) A Trindade fez o Antigo e o Novo pacto? Nós sabemos que Jeová o fez (Jer 31:31-34; Heb 8:7-13). Se Jeová é uma trindade, então o Pai, o Filho, e o Espírito todos tiveram que morrer para fazer eficaz o Novo pacto (Heb 9:16,17).
x) Se o Espírito procedeu do Pai, é o Espírito também o filho do Pai? Se não, por que não?
y) Se o Espírito procede do Filho, é o Espírito o neto do Pai? Se não, por que não?
z) Se existem três pessoas, a primeira e a terceira , vão ter de se ajoelhar perante a segunda? Pois a Biblia diz: ‘§Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”(Filip 2:10).
aa) A quem deve ser dada a glória e o louvor: a Trindade ou a Jesus? Se for a Trindade onde estão os versículos? Se for para Jesus, eis os versículos: "E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial: a quem seja glória para todo sempre. Amém “(II Tim 4:18) - "Antes crescei na grata e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade “(II Pe 3:18) - ‘Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a ele eternamente. Amém “(Rom 1 1 :36).
bb) O que significa a palavra Anticristo?
cc) Se a palavra Anticristo significa contra Cristo; por que chamar de Anticristo, heresia, doutrina satânica, aqueles que crêem na totalidade de jesus Cristo quanto a Sua natureza Divina e humana?
dd) Se existe a Trindade como se explica os versículos contidos no Capítulo 4 deste livro juntamente com Isaias 48:12; 41:4: 44:6 com Apocalipse 1:8,17,18; 21:6,7 com Romanos 9:5; II Tessalonissenses 2:16 com Filipenses 2:10; Efésios 3:15; Atos 4:12 e Apocalipse 22:6 com o versículo 16?
ee) Qual o nome que se deve invocar para ser salvo?
ff) Ao ler em sua Bíblia os versículos a seguir, responda: Por que é errado invocar o nome de Jesus no batismo? Compare os versículos e responda: Joel 2:32 com referencia em Atos 2:21 e Romanos 10:13 - Atos 9:14-16 – Atos 7:59 - I Corintios 1:2 - II Timóteo 2:19 – Lucas 24:47 - I João 2:12 - Jeremias 31:33,34 - Malaquias 1:11,14 - Colossenses 3:17 e Atos 22:16.
gg) Se é errado batizar em nome de Jesus; por que a concordância de Mateus 28:19 leva para Lucas 24:47 e Atos 2:38?
hh) Comparando as passagens de Atos 2:38 Atos 8:12,16 - Atos 10:48 - Atos 19:5 – Romanos 6:3 Com Atos 4:11,1 2; por que é errado batizar em nome de Jesus Cristo sendo Ele Senhor do céu e da terra?
ii) Por que defender e continuar proclamando uma doutrina Católica Romana e refutar uma verdade bíblica?


UNICIDADE:

Nós não somos seguidores da doutrina Ariana que negava a divindade de Jesus, como muitos nos acusam nas igrejas e estudos bíblicos; pois realmente cremos na preexistência de Jesus como foi evidenciado ao todo deste livro.
A chave para compreensão da Unicidade é esta: Jesus Cristo possuía uma dualidade de natureza - humanidade e Divindade. Ele era o próprio Deus e perfeito homem. Como Deus Ele permanece eterno; como homem Ele permanece no tempo. Na qualidade de Filho, limitado pelo elemento tempo, tem um Propósito Triplo: (1) Redenção; (II) Mediação; (III) O Reinado do Milênio e o Julgamento.
Diante de tudo o que vimos e estudamos pelas Sagradas Escrituras sobre a Divindade e humanidade de Jesus; podemos dizer que:



a) jesus em sua natureza humana é:

O Filho que foi gerado, concebido, que nasceu e que foi dado (Isaias- 9:6; Mt 1:18; Lc 1:31 ,32 e 35).
*
O Cordeiro de Deus (Jo 1:29)
*
O enviado (Gál 4:4)
*
O Cristo, sofredor (Isa 53:7; Isa 50:6; Heb 13:12)
*
O homem que anunciou a verdade (Jo 8:40)
*
O servo (Lc 22:27; Filip 2:7) Era pobre (Lc 9:58)
*
O mediador (1 Tim 2:5)
*
O redentor (Heb 9:12; Gál 3:13; Mt 20:28)
*
O intercessor (Heb 7:25)
*
O que morreu por nós (Mc 8:31)
*
O pão vivo (Jo 6:35, 48 e 51)
*
O homem de dores (Isa 53:3,4; Lc 22:44)
*
A porta (Jo 10:9)
*
O caminho (Heb 10:19,20)

 

A raiz de Davi (Rom 1:3; II Tim 2:8; Apoc 5:5)
*
O exemplo (Jo 13:15; I Pe 2:21)

b) Jesus em Sua natureza Divina é:

* Deus forte (Isa 9:6)
* Pai da eternidade (Isa 9:6)
* Criador cio 1:10,11 com Saim 102:25; Gên 2:4; Prov 16:4; Gol 1:16-18)
* Senhor (1 Cor 1:2)
* Senhor da glória (1 Cor 2:8; Tg 2:1 com Saim 24:7,10)
* Jeová (Isa 40:3; Mt 3:3)
* O ‘Eu Sou’ (Jo 8:58; At 9:5)
* O Alfa e o Omega Princípio e o Fim (Isa 44:6 com Apoc 1:17; Isa 48:12; Apoc 1:8; Apoc 2:8; Apoc 21:6,7; Apoc 22:13)
* Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:15; Apoc 17:14)
* Deus bendito eternamente (Rom 9:5)
* Nosso Deus e Pai (II Tess 2:16)
* O que era, o que é e que há de vir (Apoc 1:8)
* Deus Todo-poderoso (Apoc 1 :8)
* Deus dos santos profetas (Apoc 22:6 e vers. 16)
* Verdadeiro Deus e vida eterna (Jer 10:10 com I Jo 5:20)
* Único Salvador (Isa 43:11; Isa 45:21 com At 4:12)
* Possuidor de um reino eterno (Heb 1:8)
* Tudo em todos (Col 3:11)
* O Supremo Pastor (Isa 40:10,11 com I Pe 5:4)
* Jeová justiça nossa (Jer 23:5-8; I Cor 1:29-31; Jer 9:24)
* Jeová acima de todos (Salm 97:9 com Jo 3:31)
* Jeová dos Exércitos (Isa 6:1-3 com Jo 12:41-45; Isa 8:13,14 com I Pe 2:7,8)
* Jeová que veio do Céu (ICor 15:47)
* Grande Deus e Salvador (Osé 1:7 com Tit 2:13)
* Deus que redime e purifica a igreja para si mesmo (Apoc 5:9 com Tit 2:14)
* Único Dominador e Senhor nosso (Jud 4)
* Emanuel - Deus conosco (Isa 7:14 com Mt 1:23)
* E fonte de graça (II Tess 2:16)
* Deus, para quem vive os Seus Santos (Gal 2:19 com II Cor 5:15)
* Reconhecido como Deus por seus apóstolos (Jo 20:28)
* Deus que ressuscita os mortos (Jo 6:54)
* Deus que ressuscitaria a si mesmo dentre os mortos (Jo 2:19 e 21)
* Senhor justo Juiz (Ecles 2:14; II Cor 5:10; I Cor 4:5; II Tim:8)
* Seu nome é o nome de Deus revelado (Isa 2:6)

De acordo com o que temos visto, a Bíblia não ensina a doutrina da trindade, e o trinitarianismo contradiz a Bíblia. Não agrega benefício positivo à mensagem Cristã. Sem a doutrina da trindade que foi feito pelo homem nós podemos afirmar a Deidade de Jesus, a humanidade de Jesus, o nascimento virginal, a morte, a sepultura e a ressurreição de Cristo, a expiação, a justificação pela fé, a autoridade única da Escritura, e qualquer outra doutrina que é essencial ao verdadeiro Cristianismo. Nós aderimos estritamente à mensagem bíblica Que Jesus é o único Deus manifestado em carne. A aderência para Unicidade não significa uma negação que Deus veio em carne como o Filho ou uma negação que Deus cumpre os papéis de Pai e Espírito Santo. Por outro lado, a doutrina da trindade remove valor dos importantes tópicos bíblicos da Unicidade de Jesus e da absoluta Deidade de Jesus Cristo. Portanto, o Critianismo deveria parar de usar a terminologia triitária e deveria por ênfase novamente na mensagem básica da Bíblia. A maioria desses que crêem na Bíblia não pensam em fortes termos trínitários, então, uma transição do triitarianismo não muito difícil, pelo menos em um nível individual.
Por outro lado, a aderência rígida para a convicção da Unicidade traz muitas bênçãos. Põe a ênfase onde realmente se deve por sobre a importância da terminologia bíblica, o pensamento bíblico, e os tópicos bíblicos. Estabelece o Cristianismo como o verdadeiro herdeiro do Judaísmo e como uma crença verdadeiramente monoteísta. Nos faz lembrar que Deus nosso Pai e criador nos amou tanto que Ele se vestiu a Si mesmo de carne para vir como nosso Redentor. Nos faz lembrar que nós podemos receber este mesmo Criador e Redentor em nossos corações por meio de Seu próprio Espírito.
A Unicidade magnífica a Jesus Cristo, exalta Seu nome, reconhece quem realmente Ele é, e reconhece Sua deidade Plena. Exaltando a Jesus e a Seu nome na pregação e na adoração traz um movimento poderoso de Seu poder por meio de bênçãos, libertações, orações respondidas, milagres, curas e a salvação. Coisas maravilhosas acontecem quando alguém prega uma mensagem sobre a Deidade de Jesus, o nome de Jesus, e a Unicidade de Deus, mas é rara a vez que alguém se inspira em uma mensagem a cerca da trindade, e quando o faz, acaba terminando em Jesus.
Uma crença forte na Unicidade de Deus e a Deidade absoluta de Jesus Cristo é um elemento crucial na restauração da igreja para a verdadeira crença bíblica e o poder apostólico.


O DIA DA REVELAÇÃO:

Este dia será um dia ‘singular’ conhecido do Senhor (Zac 14:7). Neste dia todos saberão que um é o Senhor e um é o seu nome (Zac 14:9). Isto acontecerá quando Jesus voltar a Jerusalém. Quando os exércitos das nações parecerem invencíveis, Jesus Cristo, pessoal e visivelmente, o único Deus verdadeiro, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Senhor dos Exércitos, voltará ao Monte das Oliveiras, fazendo com que este se fenda - "E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande: e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Asel), e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá então rirá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zac 14:4, 5; veja também Zac 14:16,17). Perante Ele se dobrará todo o joelho e toda língua confessará que Jesus é o Senhor (Isa 45:21-23; Rom 14:11; Filip 2:10; I Cor 12:3).
Hoje somos rejeitados, somos difamados, somos chamados de heréticos, anticristos por causa do nome de Jesus; porque fazemos menção do nome do Senhor Jesus em tudo, cumprindo Colossenses 3:17 quando diz: "E, quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus ". Não nos importamos com as injurias, nos entristecemos sim por muitos não conhecerem Jesus verdadeiramente. Nos alegramos por sofrermos pelo ‘nome Jesus’ - “Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus” ( I Pe 4:14) e glorificamos a Deus com este ‘nome’, pois grande é o poder deste nome: "Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor: tu és grande, e grande o teu nome em força "e, “...em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti" (Jer 10:6,7). Ademais, o próprio Jesus testificou de seu nome no livro de Marcos 16:17 quando disse: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios,falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
Nos regozijamos, e nos orgulhamos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, porque: “Assim diz o Senhor”:
Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua forca, não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto, em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas cousas me agrado, diz o Senhor" (Jer 9:23,24) e também II Pedro 3:18 que diz:
‘Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória. Assim agora, como no dia da eternidade. Amém “.
Este dia de revelação, chamado pela Escritura o ‘dia de nosso Senhor Jesus Cristo’, será a manifestação do Deus Todo-poderoso, de acordo com I Corintios 1:7,8 que diz: "De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo ", e Apocalipse 16:14,14 quando diz: "...os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo,. Para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso. Eis que venho como ladrão, Bem-aventurado aquele que vigiai, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (repare que estes quatros versículos falam a mesma coisa, pois é Jesus que vem como ladrão).
Por final sobre o dia da revelação, deixo para meditação Jeremias 31:33,34 que diz:

"...depois daqueles dias, diz o Senhor:porei a minha lei no seu interior;e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. li não ensinará alguém mais a seu próximo nem alguém a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor. porque todos me conhecerão, desde o mais pequeno deles até o maior, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus

 pecados “
(Veja também Apoc 21:3 a 7).

O BATISMO EM NOME DE JESUS CRISTO

PORQUE BATIZAR EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO?

Paulo diz: Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina. Efésios 2:19 - 20.

Se somos então edificados neste fundamento, não deverá ser o nosso Evangelho o mesmo Evangelho que eles pregaram? Não ensinamos como os apóstolos ensinaram? Não faremos como eles fizeram concernente à inteira doutrina da salvação? Certamente, pois Paulo disse em Gálatas 1:8: Mas ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos tenho pregado, seja anátema.


OS APÓSTOLOS BATIZARAM SOMENTE EM NOME DO SENHOR JESUS

Examinaremos os relatos dos serviços batismais registrados na Santa Palavra de Deus.

O Espírito Santo descendo sobre os 120 no cenáculo. A multidão se aproximou bruscamente e foi convencida do fato de que este grupo de pessoas tinha recebido algo real de Deus, algo que eles também necessitavam. A resposta de Pedro aos corações sinceros e famintos quando perguntaram: "Que faremos?" Foi a seguinte:

"Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado no nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo " "Então os que aceitaram a Palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas ". Atos 1:15; 2:1-8, 38, 41.

Há quem diz que a razão pela qual Pedro lhes ordenou que fossem batizados no Nome de Jesus, é porque eram judeus e o batismo serviria para que confessassem a Jesus Cristo. Vejamos porém, a casa de Cornélio e os membros de sua família, e aqui novamente encontramos a Pedro ordenando que se batizassem no Nome do Senhor. Atos 10:47 - 48.

Se Pedro tivesse errado no dia de Pentecostes, certamente haveria tido bastante tempo para se corrigir antes que fosse à casa de Cornélio. Estaria Pedro errado no dia de Pentecostes?

Quando eles ficaram comovidos, "eles disseram a Pedro e ao resto dos apóstolos. . ." Atos 2:37. Isto inclui a Mateus quem escreveu o livro de S. Mateus (Mateus 28:19). Também Atos 2: 14 vemos Pedro levantando-se com os onze. Mateus estava lá, porém não encontramos palavras de correção da parte dele. Por que? Jesus disse em João 17: 6: Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus e tu mos deste.

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus é a principal pedra de esquina". Efésios 2:20. Em lugar nenhum encontramos que eles batizaram repetindo as palavras: "Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo."

Pelo contrário, eles apenas batizaram em nome do Senhor Jesus Cristo; eles cumpriram a ordem do Senhor em Mateus 28:19. Pois ali Jesus não indicou aos apóstolos que usassem estas palavras como uma fórmula. Ele ordenou o batismo usando o Nome.

Filipe foi a Samaria e pregou-lhes Cristo (Este povo não era judeu, mas samaritano). Eles prestaram atenção à mensagem que ele entregou. "Ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João; os quais descendo para lá oravam para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas só haviam sido batizados em Nome do Senhor Jesus - Atos 8:15 -17.

Cornélio era um homem justo e temia a Deus com toda a sua casa. Ele viu em uma visão um anjo que lhe disse para mandar chamar a Pedro em Jope, o qual lhes diria as palavras pelas quais poderiam ser salvos. Quando ele declarou a grande verdade, que "Por meio do Nome de Jesus todo que Nele crê recebe remissão de pecados", o Espírito Santo caiu sobre todos que ouviram a palavra e eles falaram em línguas como fizeram os apóstolos no dia de Pentecostes. Então Pedro respondeu:

Porventura pode alguém recusar água para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou-lhes que fossem batizados em Nome do Senhor. Atos 10: 47.

A seguir observaremos um ato batismal dirigido por Paulo.

". . .e achando ali alguns discípulos, disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo."

Perguntou-lhes então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.

Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.

E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.

E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam em línguas e profetizavam. Atos 19:1 - 6.

Não cremos que Paulo alterou a fórmula ou modo do batismo quando batizou Lídia e sua gente de casa e nem ao carcereiro de Filipos.

Agora, note bem: Paulo não estava junto com os apóstolos quando Jesus deu suas instruções finais a eles em Mateus 28:19 e Lucas 24:47, contudo encontramos Paulo batizando em Nome do Senhor Jesus Cristo. De quem recebeu esta revelação? Cumpre mencionar que o Evangelho de Paulo não é uma cópia ou imitação de outros apóstolos, mas é uma revelação.

Mas faço-vos saber irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado não aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. Gálatas 1:11 - 12.

Ele escreveu: E quanto fizerdes por palavras ou obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças ao Pai. Col 3:17

Paulo reclamou ter autoridade divina: Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. I Cor. 14: 37

O batismo com água é executado tanto por palavras como por obras. Não podemos deixar de comunicar esta ordem à igreja.

Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome. Efésios 3:14 -15.

Devemos ler os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo para saber o que os apóstolos ensinaram e praticaram após a vinda do Espírito Santo.

Você dirá: "Se Jesus quisesse que nos batizássemos em Seu nome, então, por que Ele não nos disse?"

Ele o disse. Note que Ele falou : "no Nome."

Qual é o Nome do Pai? Jesus dá a resposta em São João 5:43:

"Eu vim em nome de meu Pai."

E qual é o Nome do Filho? A resposta é dada por um anjo em Mateus 1:21.

". . .e chamará o seu nome Jesus."

E em qual nome o Espírito Santo é revelado? A resposta é encontrada em João l4: 26.

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas.

É citado nos versículos encontrados em Lucas 24: 45 - 47, que Jesus abriu o entendimento dos discípulos. Foi necessário que o entendimento lhes fosse aberto e muitos hoje em dia necessitam desta mesma operação para que possam entender as Escrituras.

Em Lucas 24:47 encontramos:

E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém.

Foi Pedro um daqueles a quem Jesus havia falado e cujo entendimento também tinha sido aberto. Após ter escutado estas instruções, poucos dias depois começou a pregar inspirado pelo Espírito Santo, e continuou até que os corações dos ouvintes ficaram comovidos e sentindo-se condenados perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: "Que faremos varões irmãos?"

Pedro não hesitou e firmemente deu a prescrição: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome do Senhor Jesus para perdão dos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:38.

Alguns dizem que aceitarão as palavras de Jesus em Mateus 28:19, porém não as de Pedro em Atos 2:38.

Mas, foi Pedro quem falou no dia de Pentecostes ou foi o Espírito Santo? Pedro disse que era o Espírito Santo mandado dos céus. I Pedro 1:12.

Pedro foi um apóstolo e a ele foram dadas as chaves do reino (Mateus 16:17 - 18) e não temos o direito de desacreditá-lo em suas palavras.

Para que lembreis das palavras que primeiramente foram dadas pelos santos profetas, e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante vossos apóstolos. II Pedro 3:2

Aqui somos animados a considerar as palavras dos santos profetas e o mandamento dos apóstolos, e o apóstolo Pedro ordenou que o batismo fosse em Nome do Senhor Jesus Cristo.

O senso comum lhe dirá que o livro dos Atos é a Igreja em ação; e se a batizaram, então assim é como se deve batizar.
De coração aberto irmão, consulte as Escrituras, seja batizado no Nome do Senhor Jesus Cristo, e Deus lhe encherá com
Seu Espírito.

 

 




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